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 / setembro 2011

A Engenharia – Motor do Crescimento

Sabemos que onde há crescimento, progresso, desenvolvimento, veio em primeiro lugar uma engenharia forte, moderna e capaz de realizar, propiciando os meios para a melhoria continua de uma sociedade.

Nos tempos de hoje, inicio de um novo século, os indicadores mostram um ciclo duradouro de crescimento no Brasil, visualizando pelo menos 10 a 20 anos continuamente sustentáveis, possibilitando tornar nossa nação desenvolvida. Não se fará isto acontecer sem a valorização do engenheiro, do tecnico e da ampliação do seu conhecimento. É necessário colocar como primeira prioridade a educação moderna, a inovação tecnológica, a formação de técnicos capacitados na produção e realização de meios que garantam o sucesso deste ciclo de crescimento. Refiro-me principalmente à necessidade de atualização dos cursos técnicos e superiores, adequando-os à nossa realidade, de modo a preparar para o mercado, profissionais, com capacidade de atender os desafios que hoje já se apresentam.

Estas necessidades são tarefa dos governos federal e estadual, das entidades representativas e das empresas. A empresa tem um papel fundamental e preponderante na preparação e qualificação dos seus quadros, podendo junto com as universidades e escolas técnicas preparar um quadro competente e capaz de atender a demanda anunciada.

Seja na área técnica propriamente dita ou na gestão e liderança, chegou novamente a vez do técnico, do engenheiro, da ciência exata. Temos que pensar na geração Z, pois a Y já está assumindo os cargos gerenciais, as responsabilidades pelos desafios técnicos do momento (geração Y nasceu na década de 80). Iremos enfrentar ciclos de renovação das gerações neste período, mais rápido dado ao crescimento das demandas, fruto do desenvolvimento previsto.

Nas organizações, sejam elas quais forem o seu maior patrimônio, são as pessoas que devem estar aptas para o seu trabalho com espírito de servir ao seu cliente e conseqüentemente colhendo os resultados para a organização e para si mesmos, sempre de acordo com a parceria estabelecida. Somente educando, formando e qualificando obteremos esta consolidação perene. Se assim não fizermos, estaremos fadados ao insucesso.

“Nas empresas de prestação de serviços de engenharia especificamente, na sua grande maioria tem como filosofia implantada a formação de substitutos, pratica nobre que engrandece o líder e realiza o liderado”.

A preparação, qualificação, a renovação dos seus colaboradores numa organização, são os caminhos para a obtenção do seu crescimento, necessário nos tempos de hoje, o que proporcionará atender ao seu desenvolvimento. Só assim teremos resultados permanentes com continuidade assegurada.

Ricardo Pessôa é Diretor Geral e acionista majoritário da UTC Engenharia, empresa em que ingressou em 1993 como Diretor de Desenvolvimento e Suporte Comercial. Trabalhou na Construtora Oas e Soares Leone Construções. Atualmente é Conselheiro de Administração da Abemi e da Onip.

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