Automação do terminal da UPGN Alagoas
A unidade de processamento de gás natural de Alagoas é operada pelo Departamento de Exploração e Produção da Petrobrás. O objetivo da UPGN é processar gás natural tratado, de modo a obter Gás residual, GLP e C5+.Hoje, a UPGN de Alagoas recebe uma média de 150 caminhões tanques por mês com 20 toneladas de GLP.
Com a implantação da unidade em abril de 2003, houve a necessidade de automatização e integração dos três subsistemas: ON-SITE, OFF-SITE e o Terminal de carregamento de caminhão. A integração, viabilizada pela Automind, possibilitou à Petrobras a monitoração, o controle e a aquisição de todas as variáveis da planta.
A Automind implantou um Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) para controle e supervisão da área OFF-SITE. O sistema utilizado foi o SDCD DeltaV da Emerson Process Management com controladores redundantes. Foram instaladas estações de trabalho na sala de controle, permitindo ao operador supervisionar, acionar/desativar equipamentos e monitorar as malhas, cujo controle é feito nos próprios controladores do SDCD. O sistema do ON-SITE faz parte da mesma solução utilizando DeltaV, porém este sistema foi desenvolvido pela empresa americana PetroFac. O sistema do OFF-SITE foi integrado também com o sistema de telemetria de tanques da Saab Rosemount, que monitora os níveis por medição à radar, com os tanques de armazenamento de GLP e de C5+, e ainda com o SCCT (Sistema de Carregamento de Caminhão Tanque).
O sofware de gestão de carregamento utilizado nesta solução foi o AUTOLOAD 5, da Emerson, especializado em gerenciamento de carregamento de caminhão. O sistema SCCT possui duas estações de trabalho – servidor e cliente, que permitem a supervisão de carregamentos e monitoração de eventos e alarmes. O servidor é responsável pela comunicação redundante com todos os componentes do sistema: TED's (Terminais de Entrada de Dados), PRESET's (Pré-Determinadores) e Balança (sem redundância). Os TED's são as interfaces entre os motoristas dos caminhões e o sistema. Nesses terminais, são identificados os motoristas e seus caminhões por meio de senha e cartões de identificação. Eles operam de forma redundante e estão distribuídos em três pontos ao longo do terminal: na entrada principal, na entrada e saída da balança. Juntos, os componentes do sistema controlam a circulação do caminhão no terminal, o carregamento de GLP, e registram o peso dos Caminhões tanques (CT's) na entrada e na saída dos mesmos, respectivamente.
Após a implantação da UPGN em Alagoas o Estado começou a consumir o GLP (produto bruto do gás de cozinha) retirado e processado dentro do próprio Estado. Antes da UPGN-AL, o GLP consumido em Alagoas era proveniente de Sergipe ou do Rio Grande do Norte.