Scana é a nova parceira para controle remoto de válvulas para embarcações
A Fluxo volta a oferecer ao mercado offshore sistemas de controle remoto de válvulas, chamados Remocons (remote control systems), para cascos de embarcações tipo FPSOs, navios graneleiros, navios de perfuração, bem como outros tipos de embarcações que necessitem de sistemas de válvulas hidráulicas e pneumáticas, atuadas à distância, para o controle dos tanques de carga e lastro. A nova parceira e fabricante dos sistemas é a Norueguesa Scana Skarpenord AS.
A Scana Skarpenord AS faz parte do Grupo INCUS, líder em desenvolvimento e fabricação de sistemas de propulsão integrada, com atividades também em produção de aço, dentre outras no segmento de óleo & gás e naval, incluindo sistemas de ancoragem e offloading. O Grupo norueguês INCUS possui subsidiárias na Suécia, China, Coreia do Sul, EUA, Brasil e Singapura. A Scana Skarpenord atua no mercado desde 1970 e é um dos principais fabricantes mundiais de sistemas de controle remoto de válvulas, presente em mais de 2mil navios e plataformas. No Brasil, forneceu para a Transpetro através dos Estaleiro Atlântico Sul e Estaleiro Promar, assim como para Metalnave, através do Estaleiro Itajaí, além de vários navios que estão operando para a Transpetro.
A Fluxo também tem grande experiência neste segmento. Em conjunto com seu parceiro anterior, igualmente empresa Escandinava, já forneceu Remocons para 7 FPSOs e 16 navios de perfuração. Pelo acordo estabelecido com a Scana, a Fluxo deverá cuidar dos serviços complementares ao fornecimento dos equipamentos, assim como dos serviços de pós venda. Para isso, os especialistas da Fluxo deverão ser treinados especificamente pela Scana.
Convidada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), a Fluxo está desenvolvendo um programa de nacionalização deste sistema. “Fomos uma das 30 aprovadas entre 400 empresas para prosseguir neste projeto, no qual a Scana aporta a tecnologia, e a Fluxo fica responsável pelo incremento de conteúdo nacional, através do fornecimento de componentes e serviços locais”, explica Hideo Hama, presidente da Fluxo.