Daniel medirá a vazão do gás de Mexilhão
Uma estação de medição fiscal de gás da Daniel irá medir em terra a vazão de todo o gás natural produzido pelo campo de Mexilhão. O contrato foi assinado entre a Daniel, empresa pertencente ao Grupo Emerson, e o Consórcio Caraguatatuba, formado pela Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Iesa, no mês de março.
A estação de medição fiscal de vazão de gás tem capacidade máxima de 20 milhões m³/dia (@20°C, 1 atm) e é formada por por header de entrada e saída de 26” 900#, com três tramos de medição de vazão, com 2 linhas operando com capacidade de 50% da vazão máxima e 1 linha em stand-by (configuração 2+1), compostos por válvulas esfera com chave de fim de curso com Fieldbus Foundation, transmissores de pressão e temperatura Rosemount com Fieldbus Foundation, válvulas porta-placa Daniel de 18” – Senior Orifice Fitting – computador de vazão redundante Controlwave da Bristol, além de sistema de análise cromatográfica em linha para gás natural Danalyzer 500.
O principal diferencial desta estação de medição é sua arquitetura de automação que utiliza uma unidade de “computador de vazão redundante” com duas CPU’s paralelas gerando apenas um arquivo histórico e de audit trail. Neste caso, o computador de vazão redundante é normalmente fornecido como um computador de vazão único, onde as saídas para instrumentos e as portas de comunicação são únicas e apenas a CPU, firmware e aplicativos são dobradas. Uma rotina de atualização periódica permite que a configuração e todo o arquivo histórico seja espelhado, de modo que quando houver algum tipo de falha e a CPU stand-by tiver que ser acionada no lugar da principal, o computador de vazão se comportará como se fosse um computador de vazão único.