FLUXO se destaca em sustentabilidade com solução que reduz poluição e gera valor ao cliente
Nunca se observou um crescimento tecnológico tão acelerado como nos últimos 50 anos. O crescimento econômico traz benefícios para o desenvolvimento dos países e aumento da qualidade de vida de sua população. No entanto, a displicência no trato das consequências ao meio-ambiente pode ser devastadora para o planeta Terra.
A tecnologia em rápido desenvolvimento está acelerando a história e dificultando seu manejo eficiente por parte das instituições sociais. Isso também ocorre com o crescimento populacional mundial sem precedentes, o crescimento econômico ainda maior e os choques cada vez mais frequentes entre a economia em expansão e os limites dos sistemas naturais do planeta1.
A teoria econômica pressupõe recursos naturais infinitos com elasticidade da curva de demanda e crescimento ilimitado. Mas, na realidade, os recursos são escassos, e os impactos de um desenvolvimento desordenado têm levado os governantes e empresas, com maior frequência, a iniciativas e de promoção da sustentabilidade e exigências regulatórias de controle de poluição.
Neste contexto, também surge o ESG. Acrônimo em inglês para Governança Social, Ambiental e Corporativa (tradução livre de Environmental, Social and corporate Governance), consiste em um conjunto de práticas, índices e padrões para medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização nestes três quesitos. Enfatiza-se aqui a norma ABNT PR 2030, lançada em dezembro de 2022, que, além de conceituar o tema, procura definir diretrizes, modelo de avaliação e direcionamento para as organizações.
Para que ações de sustentabilidade sejam eficazes na atração de capital investidor, elas devem focar na preservação do meio-ambiente e impacto social, mas também na geração de valor. E a inovação é a chave para mudar a cadeia produtiva em uma produção sustentável.
A FLUXO sempre esteve atenta às tendências mundiais e inovações tecnológicas para a implantação de sistemas de controle e redução de emissões atmosféricas. Há mais de 20 anos, a FLUXO trouxe para o Brasil, sob licença da Jordan Technologies, a tecnologia das Unidades de Recuperação de Vapores (URVs) de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs).
As emissões dos COVs contribuem significativamente para a poluição do ar urbano. Quando liberados na atmosfera, os COVs, em combinação com óxidos de Nitrogênio (NOx) e em contato com a luz solar, reagem em uma oxidação fotoquímica com a consequente formação de ozônio. Diferentemente do ozônio encontrado na estratosfera terrestre, que absorve as radiações ultravioletas, o ozônio presente na camada terrestre é considerado o maior poluente atmosférico existente, pois causa inúmeros danos a vegetais - inibindo a fotossíntese e reduzindo colheita e crescimento de plantas - e animais, causando problemas respiratórios, alergias e doenças cardíacas.
Diversas tecnologias de recuperação de vapores de COVs foram desenvolvidas nos últimos anos, como sistemas de adsorção de carvão ativado com regeneração a vácuo; sistemas de adsorção de carvão ativado com regeneração térmica (TRAC); adsorção por líquido resfriado (CLAB); condensação refrigerada; separação por membrana; dentre outras. O maior desafio, no entanto, era desenvolver um equipamento capaz de tratar as altas vazões de vapor de um terminal e que garantisse eficiência de recuperação.
O sistema de adsorção com carvão ativado consagrou-se no mundo como a tecnologia mais utilizada, em função do menor custo operacional e alta eficiência de recuperação. A eficiência deste sistema é de no mínimo 98%, e a exaustão dos leitos de carvão é de ar limpo, com concentração menor que 10 mg de COV para cada litro de combustível movimentado. O sistema pode ser usado em carregamento de caminhões, de vagões, de navios ou até mesmo no enchimento de tanques de armazenamento.
O processo de recuperação de vapores envolve duas etapas: a separação dos hidrocarbonetos da corrente de vapor de COVs e então a liquefação destes vapores para retorno ao tanque de armazenamento.
Em unidades de recuperação de vapor (URVs) com carvão ativado, a etapa de separação dos hidrocarbonetos é realizada através de um processo de adsorção, e a liquefação pela absorção após a regeneração realizada por uma bomba de vácuo.
No Brasil, a FLUXO já forneceu mais de 30 de Unidades de abatimento de COVs em sistemas de carregamento. Todas elas aprovadas pelo órgão ambiental competente, que atestou a eficiência de recuperação acima de 98%, cumprindo com folga a legislação aplicável. Com a fabricação no Brasil, atende-se aos requisitos legais também de projeto (NBRs e Inmetro), além de facilitar inventário de peças e manutenção.
Como consequência dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento pela Jordan Technologies, temos a última geração de bombas de vácuo disponível para aplicação em URVs. A bomba de vácuo é o coração de uma URV de adsorção/absorção. As bombas de vácuo fabricadas no Japão pela HORI com exclusividade para a Jordan, combinam eficiência de regeneração e robustez de produto. Desde 2013 usamos as bombas de vácuo HORI no Brasil.
A FLUXO também realiza manutenções periódicas em unidades construídas por fabricantes que não estão mais atendendo ao mercado brasileiro, tendo sido ainda contratada em duas ocasiões para substituir unidades subdimensionadas e não operacionais, por unidades completamente novas. O fato gerou um custo total do empreendimento elevado para os terminais, devido a uma escolha de fornecedor inicial equivocada.
“Assim, adotamos a implementação de uma tecnologia de ponta que permite associar medidas de redução de emissões atmosféricas e geração de valor, além de ser totalmente aderente às práticas de ESG, conclui Fábio André Alves, Diretor Comercial da FLUXO.
A FLUXO é uma empresa que tem se destacado nesse cenário, e é líder no Brasil na implementação de sistemas de redução de emissões atmosféricas.
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
1 BROWN, L.R. Eco-economia: Construindo uma Economia para a Terra 1 ed. Salvador, BA: UMA, 2003. 368 p.