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 / fevereiro 2022

Ipiranga adota padrão de skids para suas bases

Por Fábio André Alves
Executivos da Ipiranga em visita a Galpão da Fluxo

Com uma visão estratégica de implantação, a Ipiranga Produtos de Petróleo (IPP) definiu pela modularização dos sistemas de carregamento para modernizar e aumentar a eficiência de suas bases. E foi a FLUXO a empresa escolhida para projetar e fornecer o seu novo padrão de skids de carregamento.

O controle e medição do carregamento de combustíveis é o processo mais importante de uma base. Ele é o coração do terminal que pulsa, entregando combustível aos caminhões tanque, que por sua vez transportam até o ponto de venda de varejo. A eficiência de um terminal está diretamente ligada à performance do sistema de carregamento. Isso se traduz em um sistema projetado de acordo com as regulamentações metrológicas aplicáveis, a seleção de equipamentos de alta performance, a integração de todos os componentes do sistema, e uma engenharia com visão holística do processo.

Tipicamente um sistema de carregamento é composto pelos medidores de vazão e válvulas de controle para a linha principal e de mistura, sistema de injeção automática de aditivos e marcadores, braços com sensores de posição, transmissores de temperatura, acessórios e o pré-determinador de vazão. Ao integrar estes equipamentos em um único módulo, completamente montado em um skid e testado em fábrica, surgem as seguintes vantagens:

  • Redução de risco na implantação, ao tratar o fornecimento como um único projeto, e não múltiplos fornecedores, evitando os gaps de responsabilidade;
  • O fornecedor do skid permanece focado no projeto e montagem dos elementos de maior complexidade e valor;
  • Maior qualidade nos detalhes de montagem;
  • Garantia de performance do conjunto;
  • Calibração e pré-comissionamento do sistema completo;
  • Controle no cronograma de execução: toda montagem a quente é feita em uma fábrica.

A Ipiranga inovou também ao definir modelos padrão para skids. Além do convencional tipo TOP e tipo BOTTOM, há modelos com diferentes configurações de tramos de medição e misturas. Isto permite padronizar o projeto com ganhos na montagem, inventário de sobressalentes, intercambialidade e facilita as implementações futuras. "A Ipiranga adotou uma estratégia em que passa a ser possível adquirir um novo skid no futuro, citando apenas o código de modelo. Neste código já estarão pré-definidas as características do projeto que já foram aprovadas pela Engenharia da IPP." comenta Fábio André, diretor comercial da FLUXO.

Destaca-se neste projeto o uso de medidores de vazão tipo turbina da Faure Herman, equipamento de classe mundial, com rotor helicoidal, o que o torna menos sensível a variações de viscosidade e densidade, permitindo melhor estabilidade e linearidade do que as convencionais turbinas com palhetas. As turbinas da Faure Herman já são amplamente utilizadas em plataformas de petróleo no Brasil para medição fiscal e a FLUXO introduziu com sucesso este equipamento para aplicação em menor escala para terminais e bases. Destaca-se também a aplicação dos blocos injetores da Honeywell Enraf e as válvulas de controle digital da OCV.

Projetos da Ipiranga com novo padrão de skids

Nesta primeira aquisição, foram 11 skids de carregamento para 8 bases de Norte a Sul do Brasil. Adicionalmente, a FLUXO também foi selecionada pela IPP e pela NIPLAN para o fornecimento completo do sistema de medição e controle da nova base de Fortaleza. Este fornecimento inclui, além do sistema de carregamento padronizado, os skids de descarregamento e a telemetria de tanques, com total gestão do inventário de movimentação (recebimento, armazenagem e expedição) com solução fornecida pela FLUXO. Para o sistema de telemetria de tanques foram aplicados os modernos radares Flexline da Honeywell Enraf. Nos skids de descarregamento, o projeto contempla medidores de vazão do tipo coriolis, que além da totalização em massa, fazem a medição online da densidade e concentração alcóolica (no caso do etanol) com intertravamento em caso de desvio das especificações. A NIPLAN, tradicional EPC brasileiro, é a responsável pela construção do terminal em regime turn-key.

A FLUXO foi pioneira no Brasil ao adotar o modelo de negócio de fornecimento de sistemas em skids para bases e terminais. Ao ter o domínio técnico da solução completa e ter em sua base os principais fabricantes de tecnologia do mundo para terminais, a FLUXO entrega uma solução robusta, com garantia de qualidade e assistência técnica pós-venda. Ao adotar o modelo de aquisição em skids, a IPP melhora sua eficiência de contratação, reduz o risco de aumentos de custos e cronograma na implantação, e atua para aumentar significativamente a performance de suas operações.

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